ARA-JUÁ 2022

CICLOVIAGEM DE ARAPIRACA/AL ATÉ O JUAZEIRO DO NORTE/CE

CICLOVIAGEM DE ARAPIRACA/AL ATÉ O JUAZEIRO DO NORTE/CE EM 2022

Ciclistas de 36 a 82 anos viajaram 570 km de bicicleta pela sétima vez entre Arapiraca e Juazeiro, sendo que desta vez o destino será Juazeiro da Bahia. Nas seis viagens anteriores o destino foi Juazeiro do Norte, no Ceará.

LIDE: Este ano a largada acontecerá às 5:00 horas da manhã do dia 6 de junho, no hotel Sol Nascente, em Arapiraca, e o percurso de 570 km será feito em cinco dias, com pernoites nas cidades de Olho D’Água do Casado (AL), Jatobá (PE), Rodelas (BA), Curaçá (BA) e Juazeiro (BA).

CONTEÚDO: O objetivo da cicloviagem, criada pelo arapiraquense Egberto Pedro em 2008, é reunir os amigos que gostam de curtir a vida e a amizade com qualidade de vida e professar a fé. Neste ano, entre ciclistas e equipe de apoio, 25 pessoas estiveram nas estradas de Alagoas, Pernambuco e Bahia.

Alguns atletas se destacam pelas suas histórias de superação e longevidade ativa:

PARTICIPANTES: este ano estiveram presentes no evento os ciclistas Antônio Facchinetti (67 anos), Álvaro César (78 anos), José Luiz Salcedo Ibañez (66 anos), Marcos Antônio Rodrigues (63 anos), Egberto Pedro da Silva (53 anos), Antônio Bento, Adriano, Geraldo, Coraci Alves, Valdemir Lino e Aparecida Torres. Estiveram no apoio Ney Santos, Coraci Alves, Cícero, Manoel Moura do Nascimento (83 anos) e Valfrido Rodrigues.

Para 2024, além do incentivo ao companheirismo e à qualidade de vida, iremos tamém proclamar as práticas sustentáveis para o ciclismo e para a preservação e regeneração ambiental.

Ciclistas de todo o Brasil, que já possuem o hábito de pedalar grandes distâncias, e de todas as idades, são convidados para se juntarem ao grupo, bastando fazer contato com o organizador, através do WhatsApp (82) 99930 7666.

HOSPEDAGEM: Este ano ficamos nos Hotéis: Hotel Sol Nascente em Arapiraca/AL, Hotel Virgulino em Olho D'Água do Casado/AL, Pousada Central em Jatobá/PE, Pousada Requinte em Rodelas/BA, Pousada Curaçá em Curaçá/BA e Hotel Grande Rio em Petrolina/PE.

Neste ano nossos apoiadores foram os seguintes:  Associação Alagoana de Ciclismo-AAC, Nunes Ciclopeças, Casa das Persianas, CDL – Arapiraca, Farmácia Mutti, Clínica Ramalho, TZeus 30 e Empalux.

POEMA da cicloviagem ARA-JUÁ em 2022

(1)

Grande Deus do Universo

Me inspirei em poesias

Se nasci pra ser poeta

Pra mim é só alegria

Vou escrevendo meus versos

Sem nenhuma fantasia

(2) 

O  Lendário Severino

Nos serviu de inspiração

Tem história esse lendário

Nas estradas do sertão

Com Álvaro e Egberto

Deram a continuação

(3)

Em Olho d'Água das Flores

Paramos para almoçar

O joão fez aquele pratinho

Tive que fotografar

O pedal só lhe deu fome

Teve que se alimentar

(4)

Vocês não sabem como é gostoso

Me libertar de Maceió

Ser feliz no Ara-Juá

O ciclismo é meu xodó

Mesmo sem ir pedalando

Vou tocando em dó maior

(5)

Hoje já fui sorteado

Ter ao lado dois baianos

Um se chama Álvaro César

Salvo erro ou engano

O outro se chama Ney

Mas não são Alagoanos

(6)

Vamos em frente Facchinetti

Só dois meses que treinou

Devagar quase parando

São José da Tapera chegou

Superando os obstáculos

Conseguindo, superou

(7)

Meu amigo Ironman

Campeão em natação

Superando no ciclismo

É corredor e campeão

Pra você tiro o chapéu

Amigo do coração

(8)

O jovem Bereguedé

Teve que se acomodar

Na estrada deu canseira

O bumbum deu pra assar

Foi o maior sofrimento

Parando pra descansar

(9)

O seu pai usava fraldas

Bereguedé precisou

Foi chegando o momento

Do enfermeiro ou o Doutor

O Fininho se sujeitou

Mas ele não se conformou

(10)

Foi engraçado o momento

Desça a calça meu irmão

Você tem que ter cuidado

Eu não sou bicho papão

A fralda vai apertar

E as dores passarão

(11)

Vamos em frente meu amigo

A fralda foi esquentando

Tem a promessa a pagar

Tu vai aos pouco aguentando

Foi na próxima parada

Ele foi logo tirando

(12)

Bereguedé mudou de nome

Eu agora sou neném

Pra não sofrer como sofri

Vou treinar como ninguém

Agradeço ao Coaraci

Que me ajudou sem um vintém

(13)

Teimoso como ninguém

Meu amigo Bereguedé

Com a Baik de 30 kgs

Já pedalou muito em pé

Sua baik não ajudou

Mas chegar com muita fé

(14)

Foi no bar Maria do bode

Que pedi pra dispensar

Com essa minha cantoria

O almoço não vou pagar

Alegue me abraçou

Quero ouvir você tocar

(15)

Toquei, cantei e dancei

Fiz boa apresentação

A festa foi animada

Com gaita e violão

O menino da Porteira

A rancheira do Sertão

(16)

Alegria e cultura

Com o Ney sempre presente

Cada parada uma tocada

Pra animar toda essa gente

O pedal é muito longo

Sempre todos estão contentes

(17)

Cada um tem sua história

Com direito a celebração

Ele foi muito educado

Sempre dentro da razão

Ele se chama Cícero

Deus te abençoe irmão

(18)

O meu amigo Eduardo

Sempre me dava atenção

Com minhas lindas tocadas

Mexia seu coração

Sempre estava ali por perto

Ouvindo gaita e violão

(19)

Em cada cidade paramos

Com a gaita e o violão

Sempre fazendo a festa

Tocando uma canção

Com alguns ciclistas presente

Era a maior animação

(20)

Quando seguimos viagem

Boliviano voltou

Vou pegar o meu relógio

Que lá na mesa ficou

Foi muita sorte encontrar

Mas 20 km pedalou

(21)

O meu amigo Fernando

Só pensava em pedalar

Com o baixinho Jorge Adriano

Botavam pra arrebentar

Desapareciam no asfalto

Com vontade de chegar

(22)

O meu amigo Marcão

Não se deu bem, passou mal

Comeu um tal de feijão

Foi baixar no hospital

Logo se recuperando

Continuou no pedal

(23)

Consciente no Pedal

A todos dava atenção

Cauteloso e consciente

Sempre tinha uma razão

Homem forte na estrada

Era uma celebração

(24)

Coaraci sempre no apoio

Vocês podem pedalar

Se alguém não aguentar

Eu posso até ajudar

Foi o que aconteceu

Ele teve que empurrar

(25)

Assistência era total

Até corrente quebrou

Ele sempre dava um jeito

Foi mecânico de valor

Qualquer momento preciso

Ele nunca se cansou

(26)

A princesinha Izabel

Com 10 anos de idade

Pedalou mais que Fininho

Nas paradas da cidade

Foi descobrindo o Hotel

Na maior serenidade

(27)

Não vi mais Antônio Bendo

Amigo desde então

Sempre iamos a Igreja

Com carinho e devoção

Assistimos uma missa

Eu toquei uma cansão

(28)

Aparecida a guerreira

Desafiou o sertão

Debaixo de tanta chuva

Na época de São João

Cumprindo uma promessa

Só Deus sabe a razão

(29)

O pouco que ela treinou

Não vi tanta energia

Eu no carro com Valfrido

Sem treinar eu desistia

Prometeu a todos nós

Que em Juazeiro chegaria

(30)

Com Valfrido o companheiro

Batedor na direção

Cumprindo toda viagem

Na Ranger do seu irmão

Atento e cauteloso

Sempre atrás com atenção

(31)

Eu sempre atento ao lado

Com a caneta na mão

Escrevendo todo percurso

Pra cantar desde então

Embolada sertaneja

Para a nova gravação

(32)

Na verdade não trenei

Mas a Speed levei

Por ordem do grande mestre

Na idade ultrapassei

Fiquei triste no momento

Logo então, me conformei

(33)

Não tenho muita cultura

Mas tenho o gosto de mel

Quem gostar dos meus poemas

Vai tirando logo o chapéu

Vou continuar escrevendo

Meus sextito de cordel

Autor do Poema: Manoel Moura do Nascimento (Conhecido como Seu Fininho ou Mané da Gaita, é músico, ciclista, poeta, compositor, polivalente e inventor. Toca 4 instrumentos de uma só vez: gaita na boca, violão com as duas mãos, Timbau no pé esquerdo e Pandeirola no pé direito).

Clique na imagem para poder ver e comentar as fotos e vídeos desse evento.

Projeto Elaborado por Egberto Pedro da Silva e Descrição feita pelo Prof. Antônio Facchinetti (Engenheiro Civil, Especialista em Transportes, Ex Professor dos Cursos de Engenharia Civil do Centro de Tecnologia - CTEC, de Engenharia de Agrimensura do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente e de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, todos da Universidade Federal de Alagoas - UFAL e por fim, Membro Fundador da AAC)