ARA-JUA 2019
CICLOVIAGEM DE ARAPIRACA/AL ATÉ O JUAZEIRO DO NORTE/CE
CICLOVIAGEM DE ARAPIRACA/AL ATÉ O JUAZEIRO DO NORTE/CE EM 2019
Ciclistas de todo o Brasil, que já possuem o hábito de pedalar grandes distâncias, e de todas as idades, são convidados para se juntarem ao grupo, bastando fazer contato com o organizador, Egberto Pedro, através do WhatsApp (82) 99930 7666 ou podem falar também com Antônio Facchinetti através do WhatsApp (82) 9995-3618.
Pessoal,
Cicloviagem de Arapiraca/AL até o Juazeiro do Norte/CE foi super legal, no período de 19/06 até 22/06/2019.
Participaram vários ciclistas: Egberto, Antônio Facchinetti, Manoel Moura, Marcos Rodrigues, Almir Nunes, a esposa Kelly Roberta e os filhos Kauan e Artur, Luiz Boliviano e a esposa Camila, Nei, Álvaro Cesar (Ironman Baiano).
POEMA DA CICLOVIAGEM À JUAZEIRO DO NORTE/CE - DESABANDO O SERTÃO (19 A 24 06 2019)
POEMA: Desabando o sertão
(1)
Sete homens com destino
Na vontade de chegar
Padre Cícero nos espera
Pra nos abençoar
Eu tocando a Romaria
Para o povo se alegrar
(2)
Segue em frente o Egberto
Logo atrás vem o Marcão
No sol quente do asfalto
Desafiando o sertão
Mais atrás Álvaro César
O Ironman Campeão
(3)
Nossa meta é pedalar
Vamos todos num só sonho
Em Juazeiro chegar
Um carro seguindo atrás
Quinhentos e setenta Km
Sem ter promessa a pagar
(4)
Sua esposa linda jovem
Conservando linda fruteira
É o encanto dos desencantos
É a fulô da laranjeira
Gosta tanto, desse fulô
Que vai tê-la a vida inteira
(5)
Mais esperto que o Artur
Só se fosse encomendado
Corria atrás de um gato
Gato lindo e malhado
Sem conseguir alcançá-lo
Ficou triste e encabulado
(6)
Kauan ali sentado
Agarrado ao celular
Se esquecendo do mundo
Em um jogo sem parar
Deixando o tempo correr
Até o jogo acabar
(7)
Segue em frente seu Luiz
O tempo já tá mudando
Seja forte no pedal
Estão todos te olhando
O sol lá vai surgindo
Na frente tão te esperando
(8)
Em São José da Tapera
Um sol de arrepiar
A fome ali foi chegando
Paramos para descansar
Logo seguindo em frente
Para em Delmiro almoçar
(9)
Com a gaita no suporte
E a viola na mão
Vou tocando uma rancheira
Pros amigos do sertão
Em Olho d’Água do Casado
Onde nasceu meu paizão
(10)
Inspiração vai surgindo
Com Jesus me ensinando
Com a sua mão divina
Ele nos abençoando
Com escrever um soneto
Prá vocês irem rimando
(11)
Luiz Gonzaga tocava
Um lindo e belo baixão
Do Riacho do Navio
Na cidade do Sertão
Terra linda hospitaleira
Alegando a multidão
(12)
Como nunca se esperava
O incrível aconteceu
Facchinetti soprou o apito
O óculos desapareceu
Vamos gente procurar
Na coroa se escondeu
(13)
A barragem de Itaparica
Onde o sol lá se escondeu
Visitantes ali chegavam
Itaparica cresceu
Historiador e poeta
Na cidade apareceu
(14)
Ironman astucioso
Na frente vai pedalando
Seu fininho grande parceiro
No pedal acompanhando
Na cidade de Salgueiro
Grande Hotel nos esperando
(15)
Partimos lá de Salgueiro
Do Hotel Imperador
Com destino a Juazeiro
Nos espera um corredor
Campeão e nordestino
Dos anos que se passaram
(16)
Muitas vezes no pedal
Disparava o Marcão
Surgindo logo em frente
Cobras e camaleão
No mais alto lá da serra
Surgia um gavião
(17)
No sertão em Juazeiro
Faz grande sobra no chão
Ainda protege a rolinha
Das garras do gavião
Com sofrimento e tudo
Como é lindo o meu sertão
(18)
Na mais tranquila viagem
A Federal nos abordou
Como vamos sair dessa
Se a placa não colocou
Cada desculpa que se dava
A polícia entendeu e nos liberou
(19)
Cada parada um poema
Cada poema uma história
No soprar da minha gaita
E o dedilhar da minha viola
Para alegrar os amigos
Tá faltando a Pandeirola
(20)
No pedal tem regras claras
Para quem pedala bem
Para não correr perigo
Juazeiro vou também
Na subida ou na descida
Facchinetti sobe bem
(21)
Povoado muito esquecido
Nas brenhas lá do sertão
Só se falava de morte
Dos tempos de lampião
Batizaram com o nome
Povoado do Caixão
(22)
Olho d’Água do Casado
Terra que meu pai nasceu
De passagem vem a lembrança
De tudo que aconteceu
Analfabeto que era
Educou os filhos e morreu
(23)
Na missa que assistimos
O padre nos abençoou
Após a celebração da missa
O Fininho ali tocou
Uma linda e bela canção
Que Jesus lhe ensinou
(24)
Escrevi esse poema
Com muita dedicação
Com essa pouca cultura
E obra da imaginação
Fico muito feliz
Nessa 2ª Edição