ARA-JUA 2021

CICLOVIAGEM DE ARAPIRACA/AL ATÉ O JUAZEIRO DO NORTE/CE

CICLOVIAGEM DE ARAPIRACA/AL ATÉ O JUAZEIRO DO NORTE/CE EM 2021

VIAJEM DENOMINADA: SEVERINO, O BIKEROMEIRO DA FÉ - 01 a 07/06/2021

Ciclistas de todo o Brasil, que já possuem o hábito de pedalar grandes distâncias, e de todas as idades, são convidados para se juntarem ao grupo, bastando fazer contato com o organizador, Egberto Pedro, através do WhatsApp (82) 99930 7666 ou podem falar também com Antônio Facchinetti através do WhatsApp (82) 9995-3618.

POEMA DO SEU SEVERINO O GRANDE VIAJANTE PARA JUAZEIRO DO NORTE/CE

(1)

Meu amigo Severino

Que Deus o tenha no Céu

Você foi grande figura

Pra você tiro o chapéu

(2) 

Mais de 36 vezes viajou

Foi por simples devoção

Padre Cícero a tua espera

Pra te dar uma benção

Ele sempre nos dizia

Pago as promessas de joelhos

(3)

Lhe fizeram uma proposta

Quanto tempo poderia tirar

Pra chegar em Juazeiro

Viajando sem parar

Comendo e pedalando

Em 48 horas vou chegar

(4)

Ele sempre nos ensinou

O caminho estradeiro

Os anos foram passando

E os grupos se formando

Ele sempre o pioneiro

Mesmo sem formar grupos

Sempre foi a Juazeiro

(5

Romeiro polivalente

De tudo soube aproveitar

Até seus melhores amigos

Ele soube conquistar

No trabalho ou no pedal

Fazia tudo sem se cansar

(6)

Sempre tinha um bom gosto

Em sua alimentação

Sempre foi um cara calado

Mas na hora da precisão

Ele não arredava o pé

Na hora da refeição

(7)

Na pequena borracharia

Sempre tinha que se cuidar

Os pesos ali pegava

Era pra se arrebentar

As vezes passava da hora

De ir pra casa almoçar

(8

Certa feita fui com ele

Homem forrte e destemido

Seguindo sempre na frente

Nunca foi surpreendido

Era um pedaleiro forte

Por todos foi aplaudido

(9)

Ele sempre viajou

Pras banda do Ceará

De visita ao Padre Cícero

Pras promessas ali pagar

Levando em sua companhia

Egberto, digno e salutar

(10)

No dia 02 de junho de 2021

Ele vai estar presente

(11

Na cabeça uma toalha

Nos guiando sempre contente

(12)

Continuar sua promessa

Sempre haverá uma corrente

Autor do Poema: Manoel Moura do Nascimento (Conhecido como Seu Fininho ou Mané da Gaita, é músico, ciclista, poeta, compositor, polivalente e inventor. Toca 4 instrumentos de uma só vez: gaita na boca, violão com as duas mãos, Timbau no pé esquerdo e Pandeirola no pé direito).

POEMA DA CICLOVIAGEM ARAPIRACA À JUAZEIRO DO NORTE/CE - 01 a 07/06/2021

(1)

Eu me sinto considerado

Pelo meu pouco saber

Eu não sou polivalente

Mas vou tentar escever

Falar de grandes ciclistas

Será um grande prazer 

(2) 

O Ironman Campeão

Com destino a Juazeiro

Vamos fazer uma Oração

Agradecer ao pai do Céu

Essa viagem pelo sertão

Estão todos preparados

Com muita fé e precisão

(3)

Vamos seguir em frente

Preparados pra chegar

Egberto no comando

Num pedal de arrepiar

Muita chuva muita ladeira

Muita estrada vai rolar

(4)

Cada momento se distancia

Um do outro sem parar

Uns param em Jaramataia

Para alguns fatos registrar

Outros passam direto

Na vontade de chegar

(5)

Kelly a grande guerreira

Sem treinar conseguiu chegar

Até massagem te fez feliz

Nas subidas e nas descidas

Sua promessa vai pagar

Com seu esposo de lado

Nada tem a reclamar

(6)

Kelly para descansar

Viu um bode se afogando

Foram os três para socorre-lo

Com o estique foi amarrando

O coitado todo atolado

Na saída deu um pinote

E o estique foi levando

(7)

Corre Kelly atrás do bode

E o tempo foi passando

Pega o estique Nicolas

O bode corre berrando

Conseguiu recupera-lo

E foram embora pedalando

(8)

No restaurante do bode

Egberto fez lembrar

Que o guerreiro Severino

Em vida, soube aproveitar

Era seu ponto estratégico]

Nessa cidade de Petrolândia

Parava pra almoçar

(9)

Foi na graça do bode

Que a festa começou

Com cerveja e tira gosto

Seu fininho ali tocou

Uma linda e bela rancheira

Dona Graça se alegrou 

(10)

Meu grande amigo Almir

Na véspera adoeceu

Lhe bateu uma tristeza

Foi o que lhe aconteceu

Foi logo se medicar

Melhorou e apareceu

(11)

Paramos em Jacaré dos Homens

Fui logo recomendando

Tem no poste umas abelhas

Vão logo se afastando

São abelhas arapuâ

Podem ir logo atacando

(12)

José Luiz Boliviano

Foi mudando logo de cor

Pedalou com energia

No sol quente a vapor

Foi o terceiro a chegar

Até Juazeiro e não se cansou

(13)

Fernando outro guerreiro

Fez inveja no pedal

No ritmo que ia

Foi um grande carnaval

Nem sequer sentiu cansaço

Foi um grande festival

(14)

Israel não se comenta

Subia e descia as ladeiras

Com ele não tinha igual

Muitas vezes ele voltava

Pra dar assistência ao pessoal

Sempre foi um bom ciclista

E competidor sensacional

(15)

Conversando com o Nicolas

Criador de escorpião

Nele pousa uma aranha

Enrola seus fios na mão

Pela força do destino

Ele foge sem razão

(16)

Incrível foi a Kelly

Com tanta devoção

Padre Cícero te esperando

Seja forte em oração

Sempre eu via seu cansaço

Com o Nicolas na proteção

(17)

No restaurante saboreou

Foi fraca a alimentação

O garçom me enrolou

Só Deus sabe a razão

O sortudo foi o Álvaro

Pra ele veio um peixão

(18)

Vamos falar do Zé Colmeia

E Katatau o gostozão

São grandes astros do cinema

Temos que lhes dar atenção

Foram visitar o Padre Cícero

E nos chamou atenção

(19)

Dança o samba Zé Colmeia

No sol quente da estrada

Katatau pega a viola

Vai tocando nas paradas

A rancheira do Sérgio Reis

E a turma toda animada

(20)

No volante do Nissan

Zé Colmeia pilotando

Ao seu lado o Katatau

Seu co-piloto apoiando

Vamos em frente garotada

O tempo vamos marcando

(21)

Estica na manivela

Pelas estradas do sertão

Marcão grande parceiro

Com Alexandre num só rojão

Chegam os dois em Juazeiro

Com muita determinação

(22)

Sobe o horto do Padin Ciço

Alexandre e o Marcão

Será que vão pagar promessa

Basta as ladeiras do sertão

A subida foi uma siri bobeia

Na descida brindarão

(23)

A cada hotel que chegava

Valfrido me dava atenção

Alegre e sempre feliz

No hotel e no estradão

Foi um parceiro amigo

Muitas vezes brincalhão

(24)

Na BR - 116, é preciso atenção

Só faltam 40 kms

Cuidado o caminhão

O perigo nos espreita

Vamos ter muita emoção

Carretas puxando a mil

Deus nos dá sustentação

Autor do Poema: Manoel Moura do Nascimento (Conhecido como Seu Fininho ou Mané da Gaita, é músico, ciclista, poeta, compositor, polivalente e inventor. Toca 4 instrumentos de uma só vez: gaita na boca, violão com as duas mãos, Timbau no pé esquerdo e Pandeirola no pé direito).

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Projeto Elaborado por Egberto Pedro da Silva e Descrição feita pelo Prof. Antônio Facchinetti (Engenheiro Civil, Especialista em Transportes, Ex Professor dos Cursos de Engenharia Civil do Centro de Tecnologia - CTEC, de Engenharia de Agrimensura do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente e de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, todos da Universidade Federal de Alagoas - UFAL e por fim, Membro Fundador da AAC)