TOUR NO RIO SÃO FRANCISCO

TOUR PELO RIO SÃO FRANCISCO LADO DE SERGIPE EM 2020

TOUR PELO RIO SÃO FRANCISCO LADO DE SERGIPE DE 26/02 Á 02//03/2020

Pessoal,

No começo dessa viagem, no dia 26/02, quarta feira de cinza, fomos para Penedo, para o Hotel São Francisco. Depois fomos bebericar no Bar e Restaurante Oratório. Mais tarde fomos tomar um café regional na "Sopa da Rita", depois fomos para o hotel tradicional de Penedo, Hotel São Francisco para dormir.

No dia 27/02, tomamos café cedo e às 8 horas estávamos em cima da balsa, saindo de Penedo e atravessando o Rio São Francisco para Neópolis. Seu Fininho, Egberto e Christofer foram pedalando e eu dirigindo o Sandeiro até Propriá/SE onde chegamos antes das 11 horas na "Pousada e Restaurante Manhã", bebericamos, tomamos banho de piscina, almoçamos e depois fomos todos para seus quartos para dormir um pouco.

Lá pelas 15 horas tivemos Passeio de Barco no Rio São Francisco.

Egberto Pedro, grande mentor dessa cicloviagem e grande idealizador do Desafio Internacional de Ciclismo em Alagoas, com 56 anos, no momento;

Antônio Facchinetti, mais uma vez, um dos primeiros a ser convidado e que aceitou de imediato em participar, tendo participado de outras tantas cicloviagens, membro fundador da Associação Alagoana de Ciclismo - AAC, com 64 anos, no momento dessa viagem;

Manoel Moura do Nascimento (Seu Fininho), o Presidente da Associação Alagoana de Ciclismo - AAC, foi nosso assessor para assuntos aleatórios, musiclista (músico, ciclista, poeta, compositor, polivalente, inventor e espirituoso), cheio de energia, foi mais uma vez a sensação dessa cicloviagem, com 80 anos de idade, no momento dessa viagem e autor de um poema que trata dessa viagem, maravilhoso;

Christoph (Alemão), amigo de Egberto, participou como ciclista, tendo feito todo o percurso com muita garra e determinação;

Francisco (Peruano), amigo de Egberto e casado com a irmã do Christoph (Alemão), a Birgit Schra, que participaram nos acompanhando de carro;

Valdete, esposa do Egberto, junto com a filha, Letícia, participaram nos acompanhado de carro;

Teve mais um casal que não lembro os nomes.

Percursos: Penedo/AL a Piranhas/AL ao lado do Rio São Francisco pelo lado de Sergipe - passando por Propriá/SE, Gajuru e outras cidades sergipanas, com três ciclistas pedalando: Antônio Facchinetti, Egberto e Christoph. Seu Fininho também deu uma boa pedalada;

Agradecemos a Deus que nos deu força e coragem para concluirmos mais esse desafio. Amem e Amém!

poema: TOUR PELO RIO SÃO FRANCISCO LADO DE SERGIPE - 2020

(1)

Foi brincadeira e sorrindo

Logo quando fui chegando

Sem conhecer o cubano

Fui logo me aproximando

No restaurante Oratório

Fui logo lhe caçoando

(2) 

Todos acharam graça

Da maneira que falei

Sem conhecer o Francisco

A pulha que ali soltei

Reze um credo meu amigo

A pulha que lhe criei

(3)

Ele ali arregalando os olhos

Foi logo olhando pra mim

Não vim de Cuba lançando

Nem sou cubano ruim

Tô de férias pelo Brasil

Mas, não vim de Zepelim

(4)

Na pousada Nosso Lar

Fomos todos surpreendidos

Por uma bela e linda jovem

Com seu jeito esquisito

Muita coisa aconteceu

Onde fomos surpreendidos

(5)

Uma galega e tanto

Sertaneja do sertão

Ficou louca apaixonada

Por um galego alemão

Não vai deixar sua terra

Pra viver aqui no sertão

(6)

Sandra viu que não tinha jeito

Se despediu sorridente

Indo embora com saudade

Do alemão, muito contente

Comentava os amigos

O alemão é paciente

(7)

Um sol de 40 graus

Chegamos em uma cidade

Com nome de Gararu

Com 11 mil habitantes

Só se falava em umbu

Perdendo pra Maceió

Da grande safra de caju

(8)

Inventei de ser poeta

Pra na rima escrever

Hoje falo de Biriguete

Sem deixar transparecer

Amiga de todos nós

É dançarina pra valer 

(9)

Meu grande amigo Francisco

Sempre ali muito calado

Por ser um grande turista

No horizonte dessa estrada

Sempre junto da esposa

Na nossa grande jornada

(10)

Pedalei por algum tempo

O calor foi aumentando

Nunca vi tanta ladeira

Mas na gaita fui tocando

Fui logo perdendo o folego

Logo a gaita fui guardando

(11)

No atravessar da balsa

Deparei com um ciclista

Poliglota e penedense

Pois o cara era um artista

Falava inglês e Alemão

Mas não era repentista

(12)

Me jogaram numa fria

Dizendo não ter ladeira

Duas horas de subida

Começava outra ladeira

E na última subida

Me atacou uma canseira

(13)

Foi na estrada dos Cânions

Com rochas por todo o lado

Todos curtindo a beleza

Onde tudo foi filmando

Parava o catamarã

Onde tudo foi registrado

(14)

Um lindo cavalo preto

Eu montei só nesse dia

Ali passava a cavalhada

Só deu festa nesse dia

Mais na frente um sanfoneiro

Com a gaita fiz a folia

(15)

Fui artista nessa tarde

Até dancei e toquei

Um sanfoneiro de lado

E o forró eu comecei

Com uma galega bonita

Eu dancei mais uma vez

(16)

Se quiser fritar um ovo

O asfalto é frigideira

Gararu é tão quente

Não dormi a noite inteira

Quem nos salvou foi a comida

Por ser boa e caseira

(17)

Segue em frente o Egberto

No tenso calor do sertão

Sei Fininho pegando o vácuo

Indo atrás do alemão

Só ladeira e calor

Sem sombra nesse verão

(18)

Sem cansaço sem moleza

Na estrada sempre paramos

Pra beber ou pra comer

Eu sempre ali vou tocando

Com viola ou sem viola

Na estrada vou cantando

(19)

Um dia pensei comigo

Minha poesia e uma só

Das pernas faço um cambito

Na garganta dou um nó

Quando soluço vem chegando

Só rimo em sol maior

(20)

Sou versátil na escrita

Sou poeta e trovador

Termino com meus poemas

Mesmo sem ser doutor

Esta minha embalada

Meus amigos sempre gostou

(21)

Termino esses versinhos

Com muita satisfação

Tudo é mandado por Deus

De Jericó e Abraão

Provaram serem dois santos

Me olharam dando a mão

(22)

Facchinetti logo em seguida

Foi parando em Gararu

Foi triste mais é verdade

Na sombra do mandacaru

Fiquei ali sentadinho

Só pensando em Traipú

(23)

Valdete sempre preocupada

E sua filha também

Será que estamos perto

Propriá é mais além

Se não furar um pneu

Todo mundo chega bem

(24)

Com minha gaita afinada

Em Olho d’Água tocando

O povo todo aplaudindo

E a cavalhada passando

A cidade toda em festa

Com os ciclistas passando

(25)

Um clarão surge no céu

Brilhando todo o sertão

Egberto segue em frente

E no vácuo o alemão

Logo atrás vem o Fininho

Aguentando esse rojão

(26)

Não continuei pedalando

Devido a distensão

O Facch me deu o carro

Continuou pedalando

Na cidade de Gararu

Foi ali que nós ficamos

(27)

O ciclismo é um lazer

Da cidade ou rodovia

Pobre e rico no pedal

Com Fininho na poesia

No sol quente de Sergipe

É sofrer com alegria

(28)

Agradeço ao Facchinetti

Aos estrangeiros também

Agradeço ao Egberto

Isso tudo me fez bem

Apesar da minha idade

Voltarei ano que vem

Autor: Manoel Moura do Nascimento (Presidente da AAC, conhecido com Seu Fininho ou Mané da Gaita, é músico, ciclista, poeta, compositor, cantor, polivalente, inventor e toca 4 instrumentos musicais de uma só vez: gaita na boca, violáo nas duas mãos, timbau no pé esquerdo e a pandeirola no pé direito).

Clique na foto para ver e comentar nas fotos e vídeos deste evento.

Projeto Elaborado por Egberto Pedro da Silva e Descrição feita pelo Prof. Antônio Facchinetti (Engenheiro Civil, Especialista em Transportes, Ex Professor dos Cursos de Engenharia Civil do Centro de Tecnologia - CTEC, de Engenharia de Agrimensura do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente e de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, todos da Universidade Federal de Alagoas - UFAL e por fim, Membro Fundador da AAC)