CAMINHOS DO IMPERADOR
CICLOVIAGEM CAMINHOS DO IMPERADOR EM JANEIRO 2020
CICLOVIAGEM CAMINHO DO IMPERADOR DE 16 A 19 DE JANEIRO DE 2020
Pessoal,
Cicloviagem de Piranhas/AL até Penedo/AL pelo Rio São Francisco lado de Alagoas foi super legal, no período de 16 a 19/01/2020.
Agradecemos a Deus que nos deu força e coragem para concluirmos mais esse desafio.
Amem e Amém!
Os cicloviajantes saíram de Piranhas/AL e foram até Penedo/AL pelo Rio São Francisco pelo lado de Alagoas e foi muito, muito legal. Ela aconteceu no período de 13 a 16/01/2020.
Participaram 4 ciclistas:
Antônio Facchinetti, foi o grande mentor dessa cicloviagem e de outras cicloviagens pela Associação Alagoana de Ciclismo - AAC, no momento da viagem com 64 anos de idade;
Agradecemos a Deus que nos deu força e coragem para concluirmos mais esse desafio. Amem e Amém!
Juliana Quixabeira (July), fez o percurso com força e coragem completando essa viagem que foi muito desgastante pelo calor e pelo tipo de solo que proporcionaram muito esforço por parte dos ciclistas (areia, pedregulho, saibreiras, etc);
Luiz Cláudio, foi o nosso guia durante todo o percurso e pedalou com muita bravura;
Manoel Moura do Nascimento (Fininho), foi o nosso batedor, tendo feito pequenos percursos de bicicleta também, no momento da viagem com 80 anos de idade.
Saímos de Maceió no dia 13/01, dormimos em Piranhas. Saímos de Piranhas no dia seguinte, dia 14 às 7 horas, em direção a Pão de Açúcar onde dormimos. Seguimos no dia seguinte, dia 15 às 7 horas, para Belo Monte onde dormimos. Saímos no dia seguinte (16) por volta das 7 horas em direção a Penedo, paramos no povoado Limoeiro onde almoçamos e tomamos banho no Rio São Francisco. Quando chegamos em Penedo, colocamos as bicicletas no carro e concluímos nossa viagem de volta para Maceió/AL.
POEMA DA CICLOVIAGEM caminhos do imperador
(1)
Por ser Poeta e também compositor
Vou escrevendo esses poemas
A caminho do Imperador
Partimos de Piranhas
Com destino a Penedo
O caminho que Deus traçou
(2)
Luiz Cláudio o grandalhão
Programou seu GPS
Segue atrás a Julyane
Mais atrás o Facchinetti
Vou dirigindo o Sandeiro
Dando apoio que merecem
(3)
Três ciclistas aventureiros
Sempre têm uma parada
Muitas fotos ali tiravam
Por ser lindo o São Francisco
Aquele banho eles tomavam
(4)
Vou dirigindo o Sandeiro
Cada parada uma canção
Alegrando meus amigos
Por esse lindo sertão
Na margem do São Francisco
Foi ali a salvação
(5)
Um banho muito gostoso
O tempo foi se passando
Vamos em frente minha gente
E a poeira levantando
Vem a próxima parada
E a peixada esperando
(6)
Entre Montes nós paramos
Paramos para almoçar
Fui logo pegando a viola
E a gaita prá tocar
Com essa alegria imensa
Comecei logo a tocar
(7)
O cordel é uma arte
Da cultura popular
É uma linguagem simples
Fácil de pronunciar
Tudo depende da rima
Que estou a recitar
(8)
O cordel não tem humor
Nem tão pouco assombração
Tem história do Fininho
E também da sua paixão
Velhas histórias do Cangaço
E também de Lampião
(9)
Vou continuar escrevendo
De tudo que aconteceu
Pão de Açúcar tá chegando
E aos poucos a noiteceu
Só cuscuz e carne do sol
Foi o que a gente comeu
(10)
Lá se foi Pão de Açúcar
Mais um dia de calor
Julyana me preocupava
Mesmo assim não se entregou
A preocupação era constante
Mas a garota enfrentou
(11)
Luiz Cláudio e Facchinetti
Dois guerreiros da pesada
Com esse calor constante
Para eles não foi nada
Julyane sempre calada
Belo Monte era a chegada
(12)
Se tornou profissional
A musa desse pedal
O sol quente era constante
Completava um recital
As ladeiras foram ficando
Pão de Açúcar foi ficando
Ali cantava um pardal
(13)
Segue em frente essa canção
Eu não sei para onde eu vou
Pode até não dar em nada
Minha vida segue o sol
No horizonte dessa estrada
Santiago ali chegou
(14)
Tô feliz nesse Sandeiro
Quando a poeira baixava
Sempre contava as ladeiras
Muitas fotos ali tirava
Avistando lá no morro
A boiada que passava
(15)
Tudo faz parte da vida
Ciclismo, pedal e calor
Seja prá que lado for
Sem o dia terminar
Vou dirigindo na estrada
No carro não sinto calor
(16)
Sou alegre sou artista
Prá mim tudo tá bem
Não pedalo na estrada
Nessa idade não convém
Sempre me acho feliz
No carro me sinto bem
(17)
Hoje canto e desencanto
Sou poeta sonhador
Vi na frente do pedal
O amor que me deixou
Sou velho muito querido
Esse sonho já passou
(18)
Uma vaca enfurecida
Luiz Cláudio foi cercado
Se escondia atrás da cerca
Enquanto a vaca passava
Não assistimos a cena
Mas depois se contava
(19)
No povoado Limoeiro
Paramos pra tomar banho
Um calor a mil por hora
Parecia até um sonho
No rio disputamos o folego
Julyana nos deu um banho
(20)
Onde o gado ali pastava
Na beira do São Francisco
Fininho ali filmava
Era linda a natureza
Quando o Sol ali deitava
O cenário me agradava
(21)
Sempre o Facch perguntava
Seu Fininho quer pedalar
Muita vontade chegava
Não sei se vou aguentar
Nesse calor intenso
Eu não vou é suportar
(22)
Muito antes de Penedo
Paramos para almoçar
Perguntamos tem almoço?
Vou la dentro preparar
Almoçamos muito bem
Agora é só descansar
(23)
Quando terminou o almoço
Nesse pequeno lar
Bateu logo uma canseira
Fomos todos descansar
Armaram logo uma rede
Pra Julyane relaxar
(24)
Quanto foi esse almoço?
Só vão pagar a cocacola
Com toda essa gentileza
É prejuízo na hora
Facch fez uma cotinha
Pagou e fomos embora
(25)
Nunca vi tanta ladeira
Tinha que improvisar
Deslizava as duas rodas
O Sandeiro a derrapar
Todos em cima esperando
O Sandeiro ali chegar
(26)
Na estrada fui parando
Pra comprar um picolé
O som da moto tocava
Sem saber quem ele é
Fui pegar minha viola
Puz o pé na carrocinha
Toquei até doer o pé
(27)
Facchinetti é o seu nome
Seu ascendente europeu
Nessas terras brasileiras
O garoto apareceu
Seu esporte é o ciclismo
Logo isso aconteceu
(28)
Meus amigos, Luiz Cláudio
Conhecedor do caminho
Seu GPS seu guia
Nunca estava sozinho
Vindo atrás os seus amigos
E no carro seu Fininho
(29)
Solitário no volante
Esperando alguém cansar
Ninguém entregava o ponto
Só queriam pedalar
Cada ponto que chegava
Eu parava pra tocar
(30)
Julyane é seu nome
Sobrenome Quixabeira
Vou procurando pelo sertão
A fruta dessa madeira
Pra dela fazer um chá
E tomar a vida inteira
(31)
Com é lindo pedalar
Com é lindo a união
Para aqui, para acolá
Bem sabemos a razão
As estradas é nosso forte
Desafiando o sertão
(32)
Sempre tem um bom momento
Do Fininho ali tocar
Sobre a bela do alazão
Na viola dedilhar
Pego a viola vou tocando
Em seguida viajar
(33)
Adélia, minha amiga
Sua filha é uma princesa
Nunca vi tanta energia
Que Deus lhe deu, com certeza
Sua mãe lendo essa rima
Vai adorar que é uma beleza